Modelo diminui emissões de gases poluentes e ajuda a preservar o meio ambiente
Sob o efeito do aquecimento global e com o Brasil sendo um dos países que mais emitem gases poluentes, contribuindo para o efeito estufa, a sociedade vem buscando, cada vez mais, formas de se tornar sustentável. Uma dessas opções é a energia fotovoltaica, ou solar, que produz, através de placas, sua própria energia e diminui a emissão de gases como Dióxido de Enxofre (SO2), Óxidos de Nitrogênio (NOx) e Dióxido de Carbono (CO2).
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Rio de Janeiro é o 7º estado que mais produz esse tipo de energia. As outras unidades da federação a frente do Rio são, respectivamente, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. Em 2017, o Brasil foi o 10º país que mais investiu nesta forma de gerar energia.
O engenheiro mecânico friburguense Bernardo Oliveira criou um projeto, ao lado da engenheira eletricista Bruna Coutinho, para instalar a energia solar em casas da Região Serrana e em todo o território fluminense, criando a empresa B2 Energy. Ele explica que cada projeto é feito de acordo com a necessidade do consumidor, através de uma análise do consumo nos últimos 12 meses, assim como da incidência solar do imóvel que vai receber a instalação. Ele explica que tal instalação ajuda a preservar o Meio Ambiente.
“A Energia Solar Fotovoltaica é considerada limpa por estar utilizando uma fonte renovável e inesgotável. O consumo continua o mesmo, utilizando todo e qualquer equipamento elétrico do imóvel. O que vai mudar é o fato de estar contribuindo com o Meio Ambiente por estar gerando sua própria energia limpa, através do Sol, e a economia mensal na conta de energia, pois é mais barato”, destaca.
Ainda de acordo com Bernardo, a aceitação dos consumidores friburguenses tem sido boa na instalação da energia solar e que o perfil de quem procura esse tipo de energia é de pessoas antenadas com a necessidade de economizar e fazer algo para as gerações futuras. “Devemos preservar o que temos atualmente para que as próximas gerações possam usufruir de todas as qualidades que existem em nosso Meio Ambiente”, afirma.
Placas de geração de energia solar instaladas em uma residência | Divulgação/B2 Energy
A engenheira Bruna Coutinho, por sua vez, destaca que as hidrelétricas – principal matriz energética do país, respondem por 60,8% da geração de energia – podem causar danos irreversíveis para ecossistemas e populações próximas a essas construções.
“As hidrelétricas precisam de uma quantidade gigantesca de água em seus reservatórios, o que daria uma boa vazão para a passagem nas turbinas. Para isso ser possível, as regiões dos rios e represas que alimentam as usinas são completamente inundadas, o que pode alagar comunidades inteiras e prejudicar consideravelmente a vida aquática presente nesses locais, eliminando diversidade e ecossistemas importantes”, relata Bruna.
Economia e sustentabilidade
A advogada Larissa Costa comenta que decidiu instalar o sistema que adota a energia fotovoltaica para economizar na conta de energia elétrica e ajudar a preservar o Meio Ambiente. Ela destaca que passou a se inteirar sobre o assunto no final do ano passado. A instalação e consequente funcionamento aconteceu a partir de fevereiro de 2019.
“Resolvi adotar uma energia que me trouxesse economia e que ao mesmo tempo me fizesse colaborar de alguma forma com o Meio Ambiente. Quero fazer a minha parte para ajudar a reverter os impactos ambientais gerados pela falta de consciência da humanidade. Se cada um colaborar, de alguma forma, juntos faremos a diferença. Acredito que o uso da energia sustentável seja uma boa contribuição com o futuro do planeta”, avalia.
“Estou morando em um bairro bem úmido e precisei adotar o uso contínuo de aparelhos desumidificadores de ar, secadora de roupa, dentre outros, assim, minha conta de energia chegou a alcançar valores em torno de R$ 800,00. Hoje, pago em torno de R$ 120,00”, afirma.
Fonte: https://www.portalmultiplix.com